sábado, 11 de agosto de 2012

Do Imaginário

"Sempre imagino minha mãe no céu. Não, não creio mais em Deus, na vida eterna, nem em coisas semelhantes. Não se trata de fé. Trata-se do imaginário. Não sei por que deveria abandoná-lo. Sem isso, me sentiria órfão. Vlasta me censura por ser sonhador. Parece que não vejo as coias como elas são. Absolutamente; eu as vejo como elas são, mas, além das coisas visíveis, vejo outras coisas. Não é a toa que existe o imaginário. É dele que é tecido o nosso mundo interior."

A Brincadeira - Milan Kundera

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