quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O trem

Finalmente, o Trem chegou!
Embarquei.
Chorei. Sorri. Apanhei. Cai. Levantei. Amei. Sonhei. Viajei. Perdi. GAnhei.
Me abri... Me vi no outro vendo-me vista (como me ensinou Sartre).
Tantos vieram. Tantos virão.
Tantos já foram. Tantos irão.
Chego numa nova estação. Transformação.
Feliz por estar de volta em casa!
Flávia Pyramo

O texto do Xico me encanta por falar do individual para o universal. Dentro do vagão de um trem, o ultimo trem, se dá um encontro. Deparamos com o percurso de nossas vidas. As bifurcações que surgem a todo tempo. A possibilidade de escolha, de se aventurar por novos trilhos. Ana, " a Moça de luvas", tragada pelo sistema, encontra-se presa a um cotidiano bem diferente do que almeja. Ernesto, seu agente transformador, também não sai ileso e é obrigado a encarar seus fantasmas. "Sonho longe", diz Ana, ressoando os anseios de todos nós...
Renato Rocha

Encontrar alguém... Encontrar nós mesmos. "O tempo não dá tempo". Tempo para sentir, tempo para amar. Pessoas de plástico, sentimentos comprados, vidas pré-fabricadas, emolduradas, quadradas. Vagões cheios de vazios. Às vezes, é preciso seguir viagem e não olhar para trás, colocar a cabeça na janela e realmente sentir o vento trazendo a esperança. Se jogar, pular, descer em qualquer estação e, quem sabe, "viver, morrer, sei lá"... Boa viagem!!!
Pierre Santos


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